Frase da Semana

"Quando você é bom para com os outros é melhor para com você mesmo".
Benjamin Franklin

Quem sou eu

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Eu sou Arte-Educador, Ator, Encenador, falador, trabalhador e sou também muuuiiito chatinho, mas sou legal também, depois que as pessoas me conhecem com mais calma.

sábado, 14 de junho de 2008

Adoro!!!

Dentre as coisas 'absurdas' das quais eu gosto (pois sou meio estranho) uma delas são as magníficas back-vocal's de cantores como Ray Charles, Tina Turner (quando cantava R&B), e Aretha Franklin. Por falar nesta última, veja como são graciosas essas suas back-vocal's. Simplesmente 'absurdas'... e maravilhosas. Divirtam-se!

Sei não... São só reticências...




Esses últimos dias pra mim foram mornos... sem graça...
A gente abre o site de notícias: morte, violência, dor...
Liga a TV: dor, morte, violência...
Aí dá uma vontade de dar um piti...

É menino sem pai, mãe sem marido, pai sem filho...
É gente correndo daqui pra acolá pra depois morrer...
E de repente a gente morre e nem sabia...
Até sonhei que morria, me matava, eu acho...

Que loucura está essa vida...
Isso será vida?...
Me tranquei, me isolei, me calei...
Resolvi fazer uns dias de greve...

Decidi refazer as contas...
Prometi desfazer os nós...
Engoli os nós da garganta...
Conversei com os meus botões...

Aí nesse caminhar...
Vi alguém dormindo na rua
na calçada em frente de casa.

Vi uma planta que secara até os talos
desabrochar com florzinhas amarelas.
Vi um bebê num carrinho
sorrindo feito bobo pro nada.

Vi uma formiguinha correndo contra o tempo
pra fugir do inverno que chegou.
Vi meus pés sujos e um chuveiro
cheio de água para lavá-los.

Vi meu estômago roncar de fome
e preparei um delicioso macarrão com molho branco.

Vi tanta coisa...
Acho que vi demais até...

Tou tentando voltar pra realidade,
tentando acordar
Sair da reticência...
Motivos eu acho que tenho de sobra...
O menor deles é o mais importante:

Tenho uma vida pra viver
e um monte de gente que precisa de mim.
Inclusive eu...

Vamos à luta!
Ainda existe muito motivo para sorrir...




terça-feira, 13 de maio de 2008


Meu último fim de semana foi muito legal.
Estive em Limoeiro, no interior do estado,
ministrando uma oficina com o tema "Arte-Educação", como parte da programação do
"XV Todos Verão Teatro", que segue até o final do mês, acontecendo em 7 cidades do interior e na Capital.
A experiência foi maravilhosa.
O público-alvo foi estrategicamente escolhido: professores, coordenadores pedagógicos, pessoas ligadas a ONG's e projetos sociais, artistas plásticos, atores e bailarinos. 20 pessoas participaram das atividades nos dias 10 e 11 de maio.

Na pauta, discutimos a importância da Arte-Educação na vida das pessoas, seu papel no resgate social, sua função catalisadora de conhecimentos e sua eficácia na formação de valores humanos.
No sábado falei um pouco da minha experiência em sala de aula, dos meus processos e filosofia de trabalho. Em seguida, trabalhamos a leitura de texto sobre o olhar e exercitamos a observação de obras de arte, seguida de discussões sobre os aspectos que tocam à forma, conteúdo e contexto na obra de arte; ainda fizemos algumas exposições sobre como trabalhar a partir da realidade que nos circunda e não ficar copiando modelos que não leem/discutem a realidade empírica.






No domingo, antes de começar as atividades, tivemos um momento de meditação com o Leonardo, funcionário da Escola Pentágono, que nos cedeu suas instalações para as atividades. Léo nos presenteeou co um lindo texto sobre o amor, escrito previamente na lousa. O mesmo está aí ao lado, no bloco Palavras do Coração, para vocês conferirem.

A seguir realizamos uma discussão sobre as funções da arte:

beleza, denúncia,testemunho, serviço à vida, reinventar o real. A partir da leitura de textos em grupos, fizemos ilações a respeito, em que foi possível fazermos uma boa, embora rápida, síntese de como a arte pode atuar na vida humana.

Na segunda parte do trabalho, passamos a uma atividade de leitura de imagens, primeiro individalmente depois em grupos, por tema escolhido. A partir daí, procedemos a releitura dos temas escolhidos, com a confecção de um painel, também em grupos, que logo depois foram apresentados ao grupão.

A surpresa nesse dia foi que não ía dar tempo terminar o painel antes do espetáculo previsto para as 10 da manhã. Então resolvemos dar uma pausa, ver o espetáculo "Avoar", vindo de Natal e depois, cheios de emoções, continuar a nossa atividade, que foi coroada por uma ótima avaliação, tanto pelos participantes, como da minha parte.

Tudo transcorreu satisfatoriamente, e o grupo foi muito participativo e generoso. A Federação de Teatro de Pernambuco - FETEAPE e o município de Limoeiro, na pessoa de seu Secretário de Cultura, Fábio André estão de parabéns por promover a oficina, que deixou saudades em todos e promete ter continuidade no futuro, com outras temáticas envolvendo a Arte e a Educação.

Fiq

uei muito feliz em dividir o pouco que sei com as pessoas que participaram:

Sheila, Gicélio, Suzi, Suênia, Jorge, Wemison, Deyvison, Mércia, Fátima, Edna, Jonatas, Dilermando, Bruno, Yanne, Tiago, João Guilherme, Andréia, Haruyo, Reinaldo, Rita de Cássia, Bruno, Valquíria e Leonardo.

Trouxe "um pedaço de cada um deles comigo e deixei um pedacinho de mim em cada um deles", parafraseando o Jonatas, quando de sua avaliação.
















































Valeu Limoeiro!
Cidade-arte,
cheia de artistas e artimanhas;
Cidarte,
cheia de manhas e articidades.
Beijos para todos !!!



domingo, 13 de abril de 2008

Minha Jornada no Teatro

Comecei em 1991, no Curso Básico de Formação ao Ator, hoje extinto, na Fundação Joaquim Nabuco. Depois dei uma parada no assunto, retornando em 1995, quando ingressei na
Licenciatura em Artes Cênicas, da UFPE. Em 2001, já formado, trabalhei no SESC Pernambuco, onde tive contato com projetos muito interessantes e cheguei a criar um espaço para o Teatro, hoje consolidado, na Unidade de Piedade, Jaboatão dos Guararapes, onde eu era lotado. Já fiz um pouco de tudo no Teatro, mesmo adorando interpretar: fui Contra-Regra e Camareiro em "As Preciosas Ridículas", dirigida pelo precioso Marcondes Lima, atuei em meia dúzia de espetáculos e dirigi outra meia dúzia...


Meu primeiro espetáculo foi "Atraição", em 1991, esquete de 20 minutos quando ainda estava no início do curso da FUNDAJ, me apresentando com destaque no Festival Arte Viva, que na época revelou talentos como Fabiana Karla, hoje Global, porque ela "pooode", depois fizemos um belo trabalho com "Um Bonde Chamado Desejo", como exercício do curso. Aí, dividi a cena com Gheuza Sena, aquela criatura adorável e com o meu primeiro irmão teatral, meu querido Adelson Dornelas, que hoje faz a cena nas estrelas. Mas minha "estréia de verdade" foi com "Píramo e Tisbe", dirigida pelo mestre José Manoel como prova pública da FUNDAJ. Depois só voltei com "Angelicus", em 1995/96, com direção do meu grande amigo Rudimar Constâncio, no Grupo Domínio Público, do SESC Santo Amaro. Aí fiz "As Preciosas Ridículas", em 1996/97, com direção do Marcondes Lima, chegando até a substituir (com louvor) o Paulo Henrique em duas sessões. O Marcondes também me dirigiu em "As Quatro Faces do Amor", poemas de Marcus Acioly, no Poetas da Terra, em 1996. Fiz "Revolução na América do Sul", dirigido pelo Manoel Constantino, em 1999, mas dei uma parada depois por questões de trabalho. Mas no SESC Piedade sempre dava um jeito de fazer algo com teatro: dirigir uma leitura, coordenar projetos, receber o Palco Giratório do SESC Nacional, dar aulas de iniciação teatral e por aí vai...


Então em 2003 retornei com "O Noviço", dirigido por Geraldo Dias, com o Grupo NAJA, de Jaboatão, que me rendeu um delicioso trabalho como ator e o prémio de Melhor Ator na MOSTEJA 2004, além de ótimas críticas do público e da classe artística. Andei dirigindo umas coisinhas também no Projeto Dramaturgia - Leituras em Cena, do SESC: "Louco para Amar", do Sam Sheppard, em 2000; "O Demônio Familiar", do José de Alencar, em 2003; "O Canto dos Vinhedos", de Adriano Macena, em 2006; mas a leitura que mais me deu prazer foi "Outra Vez... Era uma Vez", de André Filho, em 2006.


Dirigi alguns recitais no Projeto Poetas da Terra, também; aliás, minha estréia como diretor foi nesse projeto, com o espetáculo "Uma Rua Chamada Clara", poemas de Clara Angélica, em 1996; depois, em 2001, dirigi "Do Canto (para a memória) para o Canto", poemas de Marcus Acioly; em 2005 foi a vez de Telma Brilhante, em "Contas Elementais"; 2006 trouxe o delicioso trabalho "Cordel Cicatriz", cordéis de Cícero Lins, com destaque para a cena "O Romance da Rola Misteriosa", que participou do Curta Cena 2006; e em 2007, tive o prazer de encenar os poemas de Cida Pedrosa em "Vermelho e Azul". Minha última direção foi agora em março de 2008, com "Signos Involuntários", poemas de Wilson Araújo de Souza (WAS), que a gente está tentando levar à frente, pois foi um trabalho "muito digno" (bordão que usávamos nos ensaios).


Ah! São muitas coisas, histórias, cenas, oficinas, festivais, nem tudo dá pra lembrar... mas aqui está um apanhado do que pude resgatar... e é até bom fazer esse memorial que agora divido com o mundo. Comentem, perguntem, mandem ver... Meu brogue está aí pra isso. Em breve postarei algo sobre meu trabalho de Educador e suas peculiaridades. Confiram esses momentos, ou alguns deles, nas fotos aí ao lado... Abraços e Só Sucesso!


















































































































segunda-feira, 7 de abril de 2008

Maná, maná!

Minha gente, vejam que maravilha... quem não lembra do Muppets Show?
Quem num conhece vê agora essa preciosidade que pesquei na rede... Divirtam-se!


sábado, 5 de abril de 2008


Minha primeira vez...

a minha primeira vez nesse troço está me deixando curioso: o que vou inventar, o que vou blogar aqui?

blog já é um troço velho, mas pra mim ainda é novo... ai, que meda!!!, ai que merda!!! ai, que tudo!!!

estou perdendo a virgindade bloguiana... as outras, já perdi... e aí, como foi a primeira vez de vocês? num se acanhem nunca, contem sempre...

beijundas!